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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Histórias da infância parte II

Continuando no tema filmes os mais importantes para o mundo da moda.


O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Lançamento: 2001
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Com cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Direção de Arte.
Apesar de não tratar diretamente do universo da moda, encanta com a combinação de cores entre figurinos e cenários. Foi o longa que catapultou Audrey Tautou à fama e lhe garantiu contratos em campanhas de moda, além do direito de interpretar Chanel nas telonas. Conta a história de uma jovem que se muda para Paris e, após devolver um objeto ao seu antigo dono, resolve ajudar as pessoas que a cercam com pequenos gestos. Diversos estilistas e designers se inspiraram na obra para criar coleções e acessórios.




Zoolander
Lançamento: 2001
Direção: Ben Stiller
Personagem criado por Ben Stiller para o VH1/Vogue Fashion Awards de 1996, Zoolander é o típico modelo burro. Neste filme, que satiriza a moda e os modelos masculinos, ele está em crise, pois perdeu o posto de número 1 no mundo. Deprimido, busca ajuda de Jacobim Mugatu, seu papa da moda, que tem outros planos: uma lavagem cerebral a fim de transformá-lo em um assassino frio e burro a seu dispor. O plano é matar o presidente da Malásia, pois, assim, Mugatu poderá explorar o trabalho infantil no país e diminuir os custos de sua confecção. O filme tem participações especiais de personalidades da moda, como Heidi Klum e Tommy Hilfiger.




Maria Antonieta
Lançamento: 2006
Direção: Sofia Coppola
Vencedor do Oscar de Melhor Figurino em 2007, foi muito aguardado pelos fashionistas. Na época, Anna Wintour disse que o longa era uma realização única da diretora Sofia Coppola e da atriz Kirsten Dunst. Em setembro daquele ano, a revista publicou matérias sobre a rainha da França, conhecida pela paixão por roupas e pela contribuição para a história da moda. Um editorial de Annie Leibovitz também estampou as páginas da publicação. Nele, grandes estilistas vestiram de maneira onírica e espetacular Kirsten, com o Palácio de Versalhes como cenário. Foi lá que Maria Antonieta deixou três aposentos enormes lotados de vestidos após morrer na guilhotina.


Zuzu Angel 
Lançamento: 2006

Direção: Sérgio Rezende
Retrata o período em que a mineira Zuzu Angel, interpretada por Patrícia Pillar, desponta no mundo da moda e vê as portas do mercado internacional se abrirem. Fazendo desfiles nos Estados Unidos, a estilista abordava a alegria e a riqueza das cores da cultura brasileira, enquanto seu filho Stuart, militante político, estava desaparecido nos porões da ditadura. Stuart fora torturado e assassinado. Zuzu passa então a denunciar o caso até que morre em um “acidente” em 1976. Suas manifestações ecoaram no Brasil, no exterior e em sua moda. Em 2001, Ronaldo Fraga trouxe de volta a história da estilista com a coleção Quem matou Zuzu Angel?.




O Diabo Veste Prada
Lançamento: 2006
Direção: David Frankel
A versão cinematográfica para o best-seller em que Lauren Weisberger conta o inferno vivido quando foi assistente da poderosíssima editora da Vogue America, Anna Wintour, recebeu duas indicações ao Oscar. Além da nomeação para a brilhante atuação de Meryl Streep no papel da diaba, o longa quase venceu a premiação na categoria Melhor Figurino, pelo excelente trabalho assinado por Patricia Field. O filme traz um olhar extremamente reverente em relação ao mundo da moda, focando com certo exagero no absurdo que pessoas se submetem em nome do glamour, de roupas caras ou de um emprego “que um milhão de garotas matariam para ter”.





Sex and the City
Lançamento: 2008
Direção: Michael Patrick King
Para quem até então nunca havia ouvido falar da série, a obra não passava de mais um “água com açúcar”. Mas para os fãs, que iam ao delírio a cada par de novos Manolo Blahnik de Carrie, interpretada por Sarah Jessica Parker, era mais que aguardada. Assinado por Patricia Field, o figurino fez com que cada roupa desfilada por uma das quatro solteironas de Nova York se transformasse em imediato sucesso de vendas. A moda ganha homenagens explícitas no longa, como no editorial de noivas em que Carrie é fotografada para a Vogue America. Dior, Oscar de la Renta e Carolina Herrera são alguns nomes citados por ela enquanto posa para a revista.


Coco Antes de Chanel
Lançamento: 2009
Direção: Anne Fontaine
Indicado ao Oscar 2010 na categoria Melhor Figurino, é um recorte da vida da mais célebre estilista do século XX. Na época do lançamento, criticou-se o fato de que episódios polêmicos da vida de Chanel (interpretada por Audrey Tautou) tenham ficado de fora: seu suposto envolvimento com o governo nazista, na Segunda Guerra, e o processo de construção da marca e da maison Chanel. Mesmo assim, trata-se de uma belíssima obra, que conta a história de uma mulher que era órfã e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.





Coco Chanel & Igor Stravinsky
Lançamento: 2009
Direção: Jan Kounen
Mais um recorte da vida da lendária estilista, este filme foca no romance vivido entre ela e o compositor russo nos anos 1920. A escolha da atriz para a personagem principal não poderia ser melhor: Anna Mouglalis é francesa, umas das musas de Karl Lagerfeld e circula por aí sempre com vestidos Chanel, grife da qual é embaixadora desde 2002. O filme é uma adaptação do livro homônimo, escrito pela inglesa Chris Greenhalgh, e lançado em português recentemente. Todo o figurino de Anna é assinado pela Chanel e foi feito especialmente para o longa, em um processo de criação que envolveu Lagerfeld, no comando da grife desde 1983.





The September Issue
Lançamento: 2009
Direção: R. J. Cutler
Considerada a versão “vida real” de O Diabo Veste Prada, o documentário nos leva para a redação da Vogue America e revela os bastidores da edição de setembro, a mais importante do ano para a revista. O diretor teve acesso às reuniões de portas fechadas, aos bastidores das principais semanas de moda e acompanhou de perto o trabalho de Anna Wintour e sua equipe. Apesar da fama de gênio difícil, a editora, há mais de 20 anos à frente da publicação, deu total apoio à produção do filme, que venceu o festival de Sundance em Fotografia. A edição em questão, de 2007, foi anunciada, na época, como a maior de todas, com três quilos e cerca de 800 páginas.







Brüno
Lançamento: 2009
Direção: Larry Charles
O inglês Sacha Baron Cohen interpreta um famoso jornalista de moda austríaco gay, que parte para os Estados Unidos em busca da fama. E não importam os meios para isso - ajudar crianças famintas na África, selar a paz entre israelenses e palestinos, o que quer que seja... O importante é ser up-to-date, mesmo sem a menor consistência. É uma comédia sobre a sociedade das aparências, um tema central da moda por excelência. O figurino beira o absurdo, uma histeria de fashionista. E é uma dessas loucuras – a roupa de velcro – que o leva à ruína no começo do filme, quando destrói de verdade um desfile durante a Semana de Moda de Milão.












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